sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Algo bem musical.

Não sei de onde vim e nem para onde vou, só sei que nos caminhos que andei, deixei marcas e rastros de paixão e ódio.







Não pedi passagem, fui forte e avancei. Abriram alas e aí: fui o que queria ser e sou o que sou...






Rasguei minhas máscaras, tirei minhas roupas, fiquei nu como nasci, mostrei minhas rugas e cicatrizes, não tive medo de nada, botei a cara na janela e não me calei, o meu grito não ficou sufocado na garganta.






Tive vários amores: uns com condições e outros incondicionalmente, mas foram amores.






Abri meu peito e deixei meu coração a mostra, fui transparente na medida do meu possível.






Minha alma é a impressão digital que codifica os lugares por onde passei, um labirinto de emoções.






Fui o tempo do ontem e do hoje, sou um homem atemporal.

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